"O que eu peço é que você seja sempre de verdade também. Que me queira
assim, imperfeita e cheia de confusões. Que saiba os momentos em que eu
preciso de uma mão passando entre os fios de cabelo. Que perceba que às
vezes tudo o que eu preciso é do silêncio e do barulho da nossa
respiração. Que veja que eu me esforço de um jeito nem sempre certo. Que
veja lá na frente uma estrada, inteiramente nossa, cheia de opções e
curvas. E que aceite que buracos sempre terão. O que eu peço é que você
me veja de verdade. Que não queira a melhor mulher do mundo. Que você
olhe dentro de mim e veja o que eu sou, com meus momentos de sabedoria,
esperteza, alienação e ingenuidade, porque eu nunca vou saber tudo. E
entenda que de vez em quando faço questão de não saber nada. Que você
note que eu faço o melhor de mim e vez em quando desconheço o que eu
realmente posso ser. Peço que você tenha paciência grátis e um colo que
não faça feriadão. Que me ensine mais, a cada dia, o meu. E o seu." (C. Corrêa)
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